Empresas de eventos e formaturas: O que importa é dinheiro na mão!




De vez em quando ouvimos em noticiários na TV, ou por algum conhecido e até mesmo lendo em jornais ou na internet, notícias sobre empresas especializadas em eventos enganando os consumidores. Algumas empresas são fantasmas e outras que existem não cumprem o que está previsto nos contratos, gerando insatisfação nos clientes.

O que será analisado aqui aconteceu na conclusão do curso de formação de soldados da polícia militar do estado do Piauí (CFSD PM-PI 2010), que teve sua última solenidade na última terça feira (28/12). O referido curso foi intensivo com aulas pela manhã e à tarde tendo duração total de aproximadamente 5 meses. Em virtude disso, havia pouco tempo para organizar os eventos referentes à formatura.

Formou-se uma comissão de formatura composta por alunos de todos os 12 pelotões do CFSD. Um orçamento foi feito, com uma base de 30 formandos para cada pelotão. Mas como os alunos foram informados que não seriam obrigados a participar de todos os eventos, houve pouco interesse em fechar contrato. Daí as coisas esfriaram e algumas turmas ficaram de fora da formatura, até mesmo cogitando a possibilidade de fazerem seus próprios eventos de maneira separada.

No entanto, algum tempo depois, um documento chamado NGA (Normas Gerais de Ação) do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP da PM-PI foi apresentado aos alunos lhes obrigando a participar de todos os eventos da formatura, com exceção do baile. Então os pelotões que estavam de fora da comissão elegeram seus representantes para repassar as decisões aos alunos.

Não houve objeções com relação a isso. Porém, quando surgiu essa obrigatoriedade, já havia sido feito um acordo com uma empresa que seria a responsável pelas solenidades. Alguns alunos já haviam, inclusive, assinado o contrato que continha valores que muitos deles consideraram como absurdos. Pelos corredores do CFAP, muitos alunos comentavam e reclamavam, mas só entre si. Nenhum pelotão teve coragem de levar as queixas adiante, com exceção de um, que ficou sendo chamado pejorativamente de pelotão sindicalista. Mas vejamos: uma missa cujo valor previsto em contrato para sua organização era de mais de R$ 10.000, com certeza geraria reclamações. E isso só é um exemplo, que dá uma ideia do que houve para os outros eventos.

Mas como no meio militar prevalece o "SIM SENHOR" tivemos, mesmo com as reclamações, que aceitar e pagar os valores cobrados. E o que aconteceu? Na aula da saudade, a decoração era um pano verde na mesa do instrutor e um conjuntinho de singelas flores. No descerramento da placa, havia um enorme pano que diziam que era branco, mas que parecia que havia sido pisado em um forró do "CABOCO". No culto, o que tinha de conforto era proporcionado pela própria igreja e não pela empresa. Na missa aproximadamente 140 formandos dos 450 ficaram o tempo todo em pé juntamente com seus padrinhos e madrinhas. E por aí vai...

Todos sabem que pelo valor cobrado, sendo um absurso ou não, a empresa passou foi longe de gastar metade do que arrecadou. E então, todos viram depois que o pelotão sindicalista é que estava certo. Mas já era tarde!

Por: Marcos Calaça


Governador do Piauí escolhe novo comandante para a polícia militar



O governador do estado do Piauí, Wilson Nunes Martins, escolheu para o novo comando da polícia militar o coronel Rubens da Silva Pereira. O subcomandante indicado foi o coronel Carlos Augusto por quem o atual comandante tem muito apreço.


Esta decisão, tomada na manhã de hoje (30) tem total apoio do Coronel Prado que comanda a polícia atualmente.


Fonte: Coluna Tempo Real (Cidadeverde.com)