Ministério destinará R$ 865 mi para pesquisas científicas



A abertura da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi marcada neste domingo (25/07) pelo anúncio de editais no valor de R$ 865 milhões para o financiamento de pesquisas. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, assinou documento autorizando a abertura dos editais pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Do montante total, a maior parte, cerca de R$ 500 milhões, vai financiar pesquisas em empresas privadas. Mais R$ 30 milhões serão destinados à criação de, pelo menos, dois institutos focados nas ciências do mar - tema principal da reunião da SBPC. O lançamento dos editais deve ocorrer no prazo de 40 a 60 dias.

O presidente de SBPC, Marco Antônio Raupp, apontou como desafio a realização de pesquisas capazes de atender às demandas da sociedade e do setor industrial - a exemplo do que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) faz para tornar o agronegócio brasileiro competitivo. "Precisamos de uma Embrapa para o mar, para a floresta amazônica e para a indústria", disse o cientista.

Na abertura do encontro, pesquisadores, professores e cientistas prestaram uma homenagem ao paulista Aziz Ab Saber - considerado um dos geógrafos mais renomados do mundo e referência em trabalhos sobre o meio ambiente e o impacto ambiental da atividade humana.

Haverá ainda espaço para debater as eleições de outubro. Estão previstos encontros com os presidenciáveis que lideram as pesquisas eleitorais. De acordo com os organizadores, foi confirmada a presença das candidatas à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). Mais de 10 mil pessoas devem participar dos seis dias de reunião.

Fonte: Terra

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Projeto de Lei proíbe que pais usem "palmadas" para castigar filhos.



Palmadas, beliscões e outros castigos físicos aplicados a crianças e adolescentes poderão ficar proibidos, caso seja aprovado um projeto de lei a ser encaminhado nesta quarta-feira ao Congresso Nacional.

A proposta inclui "castigo corporal" e "tratamento cruel e degradante" como violações dos direitos na infância e adolescência. Hoje, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) fala em "maus tratos", mas não especifica os tipos de castigo que não podem ser usados por pais, mães e responsáveis.

O governo diz que, com isso, quer acabar com a banalização da violência dentro de casa, de onde sai boa parte das denúncias.

"Nossa preocupação não é com a palmada. Nossa preocupação é com as palmadas reiteradas, e a tendência de que a palmada evolua para surras, queimaduras, fraturas, ameaças de morte", disse subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, da Secretaria de Direitos Humanos.

Fonte: Cidadeverde.com

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